É verdade que SRDs ficam menos doentes? Desmistificando a saúde dos pets Sem Raça Definida
- Puppy Brasil
- há 13 horas
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Você já ouviu alguém dizer: “Esse aí é vira-lata, não fica doente nunca!”? Essa frase, tão comum entre tutores de pets Sem Raça Definida (SRDs), reflete uma ideia muito difundida: a de que os famosos vira-latas seriam mais resistentes que os cães de raça.
Mas será que isso é verdade ou só mais um mito do universo pet?
Neste artigo, a Puppy Brasil desmistifica esse tema com carinho e responsabilidade, e te mostra o que realmente importa quando falamos da saúde dos cães e gatos Sem Raça Definida.
SRDs: saúde forte ou só impressão?
Não dá para negar: muitos tutores relatam que seus SRDs são “fortões” e raramente adoecem. De fato, é comum que esses animais, principalmente os resgatados de situações difíceis, tenham passado por uma espécie de “seleção natural”, onde apenas os mais resistentes sobreviveram.
Mas isso não quer dizer que eles sejam imunes a doenças. Assim como qualquer outro pet, os SRDs podem desenvolver uma série de condições ao longo da vida — desde infecções, doenças crônicas até problemas genéticos.
Eles também precisam de cuidados constantes
Independentemente de raça ou origem, todo pet precisa de prevenção, atenção e acompanhamento veterinário regular. Muitas doenças podem ser silenciosas no início, e um check-up pode fazer toda a diferença na qualidade e longevidade da vida do seu companheiro.
Cuidados básicos e indispensáveis incluem:
Vacinação em dia
Controle de parasitas (pulgas, carrapatos, vermes)
Alimentação de qualidade e equilibrada
Exames de rotina
Castração e acompanhamento comportamental
❗ Curiosidade: SRDs têm menos doenças genéticas?
Essa é uma das crenças mais comuns — e equivocadas — sobre pets Sem Raça Definida. A ideia de que SRDs têm menos predisposição genética a doenças não tem base científica.
Na verdade, por serem resultado da mistura de muitas raças, não é possível prever com exatidão quais características genéticas foram herdadas. Isso significa que eles podem, sim, apresentar doenças hereditárias — o que reforça ainda mais a importância de check-ups regulares.
Ou seja: mistura genética não é sinônimo de saúde garantida. E por isso, SRDs merecem o mesmo cuidado e atenção que qualquer outro pet.
Temperamento único e conexão especial
Uma das maiores belezas de conviver com um SRD está na imprevisibilidade: cada um é único em aparência, temperamento e comportamento. E essa singularidade torna o vínculo com o tutor ainda mais especial.
Com o tempo, é possível entender os gostos, hábitos e reações do seu pet e construir uma relação baseada em observação, respeito e confiança — o que também impacta diretamente no bem-estar e na saúde dele.
Adoção é amor, mas também responsabilidade
SRDs são os campeões de adoção no Brasil — e, infelizmente, também de abandono. Por isso, é essencial lembrar que adotar um pet é um compromisso de longo prazo.
Eles merecem não só abrigo e alimentação, mas também assistência veterinária, socialização, enriquecimento ambiental e muito carinho.
A famosa “resistência” não deve ser motivo para descuidar: quanto mais atenção você oferece, mais saudável e feliz será o seu vira-latinha.

Todo pet precisa e merece cuidados
SRDs podem ser tão saudáveis (ou tão vulneráveis) quanto qualquer outro pet. O que faz a diferença é o cuidado diário, a observação atenta e o acompanhamento com profissionais de confiança.
Seja de raça ou não, o seu pet merece viver com qualidade, conforto e saúde.
Na Puppy Brasil, a gente acredita que todo animal é único e deve ser cuidado com excelência, carinho e respeito. E nossa equipe está aqui para te ajudar a proporcionar isso ao seu companheiro.
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